Em coletiva realizada
no Centro de Eventos, Camilo Santana subiu o tom e disse que o Governo não fez
nenhum tipo de acordo com facções
O governador Camilo Santana
afirmou, ontem, durante entrevista coletiva concedida no lançamento do
'Programa Garantia-Safra', ocorrido no Centro de Eventos, que pediu apoio à
Polícia Federal para combater a criminalidade no Estado. O gestor disse que se
reuniu com representantes da Instituição para conversar sobre o assunto.
"Historicamente, o País
abandonou a área da Segurança Pública, essa é a grande realidade. Hoje, 100%
dos investimentos em Segurança, são resultados dos governos estaduais. E crime
contra a ordem social e política é responsabilidade do governo federal. Ontem
mesmo fiz uma reunião com a Polícia Federal do Ceará pedindo apoio, mais ações,
para que possamos, de mãos juntas, combater o crime. Nós não pactuamos com
criminosos e vamos colocá-los para correr do Ceará", completou.
O superintendente da PF no Ceará,
delegado Delano Cerqueira Bunn, disse que de fato houve a reunião de trabalho,
no Palácio da Abolição, com o governador e representantes de outras
Instituições.
Um dia após a declaração do
Conselho Penitenciário do Ceará (Copen) de que o Estado se curvou às exigências
das facções criminosas, Camilo Santana rebateu a afirmação e disse que o Estado
"não se rende a bandido". Um dos grupos criminosos, os Guardiões do
Estado (GDE), reivindicou os ataques, ocorridos na semana passada.
"Essa é uma posição do
Conselho, que não representa o Governo. O Governo não negocia, não se rende, de
forma nenhuma, a bandido, a facções. Ao contrário. Se nós tivéssemos rendidos,
não estaria acontecendo o que está. A orientação da Segurança Pública é o que o
secretário André (Costa) tem feito, atuar firmemente para combater a
criminalidade, entrando em áreas que se dizia que a Polícia não entrava",
afirmou.
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