Os policiais
militares são alvos constantes de ataques de criminosos nas ruas
Em dois anos e quatro meses, nada
menos, que 58 agentes da Segurança Pública do Ceará se tornaram vítimas da
violência no estado. Todos foram assassinados. Outras dezenas acabaram baleadas
e muitos ficaram mutilados definitivamente, sem mais condições de retorno ao
trabalho.
Nesta estatística aparecem como
mortos 42 policiais militares, sete policiais civis, três agentes
penitenciários, dois guardas municipais, dois policiais rodoviários federais,
um delegado da Polícia Civil e um bombeiro militar. A maioria absoluta foi
executada durante assaltos ou tentativas.
O ano de 2016 foi o pior entre os
três pesquisados (de 2015 a 2017). Em 2015, foram 34 servidores da Segurança
assassinados no Ceará, sendo 26 PMs, três agentes penitenciários, dois
policiais civis, dois policiais rodoviários federais e um delegado da Polícia
Civil. Em 2015, foram 15 vítimas, sendo 10 PMs e cinco policiais civis.
Já em apenas quatro meses
incompletos de 2017, o ano já registra nove casos de execução de agentes do
setor. Foram seis policiais militares, dois guardas municipais e um bombeiro
militar.
Em média, à cada 14 dias um
servidor da segurança Pública tombou sem vida neste intervalo de dois anos e
quatro meses.
A mais recente vítima da
violência foi o soldado Menandro Cavalcante Nunes, morto por bandidos na
madrugada do último domingo, no Município de Russas.
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