quinta-feira, 27 de abril de 2017

Justiça manda soltar cinco suspeitos de participação no mega-assalto no Paraguai

Resultado de imagem para roubo bando no paraguai
Destruição causada por explosões durante roubo a transportadora de valores em Ciudad del Este, no Paraguai

Justiça mandou soltar cinco dos 15 presos suspeitos de participar do mega-assalto que aconteceu no Paraguai, na última segunda-feira (23). Desses, pelo menos três já deixaram a cadeia. A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF).
A PF não deu detalhes sobre as decisões judiciais que determinaram a saída dos suspeitos. Segundo as investigações, acredita-se que 50 pessoas participaram do crime em Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil.
Os ladrões levaram uma quantia estimada em R$ 120 milhões. Desse total, a polícia brasileira já conseguiu recuperar cerca de R$ 4,5 milhões, em notas de real, dólar e guarani.

Veja a lista completa de itens apreendidos até o momento:

15 presos (segundo a PF, a Justiça mandou soltar cinco deles)
3 mortos
7 fuzis
1 pistola
2 coletes balísticos
R$ 219.450,00
G$ 733.640.000,00
US$ 1.275.030,00
2 embarcações
7 quilos de explosivos

Líder - Autoridades do estado de São Paulo informaram que o crime foi planejado por Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue. Ele está foragido desde o início de 2016 depois de receber liberdade provisória em um dos processos a que responde na Justiça. Depois disso ele foi novamente condenado. Segundo a polícia, Gegê fugiu para o Paraguai para reunir a quadrilha e comandar a ação.
Organização criminosa
O ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano, acredita que as primeiras evidências e a metodologia do mega-assalto à empresa Prosegur, em Ciudad del Este, podem ser atribuídas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A declaração foi dada ao jornal ABC Color, na segunda.
“Tudo aponta que são integrantes do PCC", disse ele em entrevista. De acordo com o veículo, é a primeira autoridade que atribui o feito à facção criminosa do Brasil.
Lezcano assegurou também que os brasileiros tiveram apoio dos paraguaios, com um arsenal que superou a capacidade de resposta da Polícia Nacional. Ele ainda afirmou ao jornal que é a primeira vez que ocorre uma situação do tipo na região e citou pelo menos dois casos parecidos no Brasil em que a polícia também foi encurralada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário