Destruição causada
por explosões durante roubo a transportadora de valores em Ciudad del Este, no
Paraguai
Justiça mandou soltar cinco dos
15 presos suspeitos de participar do mega-assalto que aconteceu no Paraguai, na
última segunda-feira (23). Desses, pelo menos três já deixaram a cadeia. A
informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF).
A PF não deu detalhes sobre as
decisões judiciais que determinaram a saída dos suspeitos. Segundo as
investigações, acredita-se que 50 pessoas participaram do crime em Ciudad del
Este, na fronteira com o Brasil.
Os ladrões levaram uma quantia
estimada em R$ 120 milhões. Desse total, a polícia brasileira já conseguiu
recuperar cerca de R$ 4,5 milhões, em notas de real, dólar e guarani.
Veja a lista completa
de itens apreendidos até o momento:
15 presos (segundo a
PF, a Justiça mandou soltar cinco deles)
3 mortos
7 fuzis
1 pistola
2 coletes balísticos
R$ 219.450,00
G$ 733.640.000,00
US$ 1.275.030,00
2 embarcações
7 quilos de explosivos
Líder - Autoridades do estado de
São Paulo informaram que o crime foi planejado por Rogério Jeremias de Simone,
o Gegê do Mangue. Ele está foragido desde o início de 2016 depois de receber
liberdade provisória em um dos processos a que responde na Justiça. Depois
disso ele foi novamente condenado. Segundo a polícia, Gegê fugiu para o
Paraguai para reunir a quadrilha e comandar a ação.
Organização criminosa
O ministro do Interior do
Paraguai, Lorenzo Lezcano, acredita que as primeiras evidências e a metodologia
do mega-assalto à empresa Prosegur, em Ciudad del Este, podem ser atribuídas ao
Primeiro Comando da Capital (PCC). A declaração foi dada ao jornal ABC Color,
na segunda.
“Tudo aponta que são integrantes
do PCC", disse ele em entrevista. De acordo com o veículo, é a primeira
autoridade que atribui o feito à facção criminosa do Brasil.
Lezcano assegurou também que os
brasileiros tiveram apoio dos paraguaios, com um arsenal que superou a
capacidade de resposta da Polícia Nacional. Ele ainda afirmou ao jornal que é a
primeira vez que ocorre uma situação do tipo na região e citou pelo menos dois
casos parecidos no Brasil em que a polícia também foi encurralada.
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