sexta-feira, 7 de abril de 2017

Pastor é preso suspeito de estuprar menina de 12 anos

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Um pastor foi preso em Campos Novos, no Oeste catarinense, nesta quinta-feira (6) suspeito de estuprar uma menina de 12 anos que frequentava a igreja dele e enviar mensagens para tentar abusar de outras duas. De acordo com a Polícia Civil, ele convenceu a garota de que estava enfeitiçada e, para resolver o problema, deveria ter relações sexuais com ele.
Conforme a polícia, em 2016, o pastor falou para menina de 12 anos que Deus iria lhe dar uma missão e, dias depois, enviou uma mensagem para o celular dela dizendo que havia um feitiço e a única maneira de quebrá-lo seria ter relações sexuais ao menos sete vezes com um homem de muita fé e que fosse casado.
Quando a menina procurou o pastor para pedir orientações, os abusos começaram, conforme a polícia.
O pastor estuprou a garota e fez tentativa de violação sexual mediante fraude contra as outras duas.
Durante as investigações, os policiais apuraram também que em março deste ano, o suspeito habilitou um celular em nome de uma mulher que frequentava a igreja dele e encaminhou uma mensagem para as garotas de 15 e de 16 anos, se passando por um rapaz que teria estudado com elas, cujo pai era feiticeiro e havia feito um feitiço contra elas.
No texto, o pastor dizia que as meninas deviam ter relações sexuais por ao menos sete vezes com “um grande homem de Deus, abençoado e casado, mas que ninguém poderia saber disso, caso contrário, elas poderiam até morrer”, informou a polícia.
Horas depois, as adolescentes procuraram o pastor para pedir ajuda e mostraram a mensagem. Segundo os policiais, ele se aproveitou da condição de autoridade religiosa para começar uma série de conversas com as meninas.
Nas mensagens, ele dizia às adolescentes que “obedecer a orientação seria a única maneira de ‘vencer o mal’ e que ele estava à disposição para o que fosse preciso”.
Em algumas conversas, ele disse às garotas que havia sonhado que isso aconteceria, em outras, afirmou que aquilo era ordem de Deus e não havia escolha, senão cumpri-la, conforme os policiais. 
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi concluído e entregue ao Ministério Público que ofereceu a denúncia contra o suspeito. O pastor foi conduzido ao presídio de Campos Novos.

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