Michelângelo Chaves,
o chefe do bando, esnobava dinheiro e muito luxo
Treze pessoas foram presas pela
Polícia Federal, nesta terça-feira (11), em Fortaleza. Durante uma ação
determinada pela Justiça, a PF cumpriu sete mandados de prisão preventiva, seis
de prisão temporária, realizou oito
conduções coercitivas e cumpriu, ainda, 25 ordens de busca e apreensão.
Trata-se de uma quadrilha de golpistas responsáveis por uma fraude de R$ 7,5
milhões em contas de clientes de duas instituições bancárias. Os criminosos
levavam uma vida de luxo e ostentação.
A investigação apontou que o
grupo de estelionatários fraudava contas de clientes do Banco do Brasil e da
Caixa Econômica Federal de todo o País, através de golpes que partiam de
Fortaleza. Os criminosos agiam através do sistema de internet banking. Criavam
sites falsos das duas instituições e conseguiam entrar nas contas dos usuários,
roubando senhas e desviando dinheiro para contas de “laranjas” da quadrilha ou
de seus próprios componentes.
O chefão - Com o dinheiro alheio,
os golpistas levavam uma vida luxuosa. Um dos chefes do bando, identificado
como Michelângelo Chaves, o “Esquisito” era conhecido em Fortaleza, onde
ostentava muito dinheiro, participava de festas com bandas de forró em
camarotes exclusivo para ele e seus amigos regados a muita bebida importada.
Também colocava nas redes sociais imagens de viagens suas ao exterior, se
exibindo em iates, boates e restaurantes de luxo.
A PF não revelou a identidade dos
investigados e presos na operação. No entanto, o nome de Michelângelo vazou nas
redes sociais nesta terça-feira logo após a divulgação da operação. Vários
endereços – como apartamentos de luxo e escritórios – foram alvos dos mandados
de busca e apreensão.
Os presos temporária ou
preventivamente ficarão à disposição da Justiça Federal do Ceará e, além das
custódias, foram apreendidos bens dos investigados e decretados quebra de
sigilos telefônicos e bancários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário