A Secretaria de Saúde do Estado
(Sesa) investiga se 40 mortes no Ceará foram causadas por chikungunya, neste
ano. Cinco mortes provocadas pela doença transmitida pelo Aedes aegypti, em quatro
municípios, já foram confirmadas desde janeiro. Até o dia 13 de maio, foram
13.312 casos de chikungunya confirmados no Estado. Os dados constam no boletim
epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), divulgado nesta
sexta-feira, 12.
As cinco mortes por chikungunya
foram registradas em Beberibe, Caucaia, Pacajus, e Fortaleza. Na capital
ocorreram dois casos. Ao todo, 41.723 casos de chikungunya foram notificados no
Estado por meio do monitoramento até 13 de maio. O número alto ainda pode apresentar
subnotificação.
A confirmação das mortes pela
arbovirose passa pela investigação de critérios clínicos (sintomas da doença),
epidemiológico (se o desenvolvimento da doença combina com o padrão já
conhecido pelos profissionais da saúde) e laboratorial (sorologia ou análise
patológica pós-morte).
Dengue e zika - As notificações
de dengue já estão menores dos que a de chikungunya, em 2017. Foram notificados
32.628 casos da doença, sendo que 7.170 foram confirmados em 110 municípios
cearenses.
Entre os casos de dengue
confirmados, seis foram anotados como graves. Desses, três geraram morte dos
pacientes, em Fortaleza, Maracanaú e Tabuleiro do Norte. Outras 35 mortes estão
em investigação.
Em relação à zika, foram
registradas 1.249 notificações, sendo 125 já foram confirmadas.
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