"Carioca"
foi preso na madrugada de hoje com parte do bando que iria resgatar presos do
PCC na CPPL 3
Uma operação de Inteligência
realizada na madrugada desta terça-feira na zona Oeste de Fortaleza, resultou
na prisão de parte de uma quadrilha ligada à facção criminosa Primeiro Comando
da Capital (PCC). O bando se preparava para atacar a Casa de Privação
Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, em Itaitinga (Região
Metropolitana de Fortaleza) e resgatar os líderes locais do grupo
criminoso. O bandido que iria comandar o
resgate é o cearense Antônio Carlos de Sousa, o “Carioca”, que em março de 1994
liderou uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e seqüestrou 12
reféns, entre eles, o então cardeal arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio
Lorscheider.
O cerco aos criminosos do PCC foi
realizado pelo Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) após a informação de
Inteligência ser confirmada. Duas casas situadas no bairro Quintino Cunha foram
cercadas. Houve confronto e parte do bando fugiu. Outros cinco foram capturados
com parte das armas da facção, entre eles o bandido “Carioca”.
Informações exclusivas revelam
que o ataque ao presídio estava sendo preparado para acontecer nas próximas
horas. Tão logo a informação foi confirmada, a Polícia Militar cercou o
presídio com equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), enquanto
patrulhas do Comando Tático Motorizado (Cotam), faziam o cerco no bairro
Quintino Cunha. Um fuzil e outras armas,
além de muita munição, foram apreendidos na operação.
PCC ordenou - Fontes da PM revelaram
que “Carioca” voltou ao Ceará com a missão dada pelo comando maior do PCC de
libertar todos os líderes locais da facção, que estão aprisionados na CPPL 3. O
bandido teriam saido, há duas semanas, na penitenciária federal de segurança
máxima de Venceslau Brás, em São Paulo, onde está preso o chefe da organização,
o traficante Marcos William Herbas Camacho, o “Marcola”. “Carioca” teria recebido diretamente de “Marcola”
a ordem para voltar ao Ceará com a tarefa de comandar o ataque ao presídio e
resgatar os líderes locais da quadrilha.
A Polícia Militar realiza uma
varredura em vários locais de Fortaleza na tentativa de localizar o restante do
bando e apreender as armas que foram trazidas de São Paulo para a invasão ao
presídio, operação criminosa que estava planejada para acontecer nas próximas
horas.
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