terça-feira, 9 de maio de 2017

SISTEMA PENAL - Bandido “Carioca”, que sequestrou Dom Aloísio, ia resgatar chefes do PCC na CPPL 3

"Carioca" foi preso na madrugada de hoje com parte do bando que iria resgatar presos do PCC na CPPL 3

Uma operação de Inteligência realizada na madrugada desta terça-feira na zona Oeste de Fortaleza, resultou na prisão de parte de uma quadrilha ligada à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O bando se preparava para atacar a Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza) e resgatar os líderes locais do grupo criminoso.  O bandido que iria comandar o resgate é o cearense Antônio Carlos de Sousa, o “Carioca”, que em março de 1994 liderou uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e seqüestrou 12 reféns, entre eles, o então cardeal arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio Lorscheider.
O cerco aos criminosos do PCC foi realizado pelo Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) após a informação de Inteligência ser confirmada. Duas casas situadas no bairro Quintino Cunha foram cercadas. Houve confronto e parte do bando fugiu. Outros cinco foram capturados com parte das armas da facção, entre eles o bandido “Carioca”.
Informações exclusivas revelam que o ataque ao presídio estava sendo preparado para acontecer nas próximas horas. Tão logo a informação foi confirmada, a Polícia Militar cercou o presídio com equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), enquanto patrulhas do Comando Tático Motorizado (Cotam), faziam o cerco no bairro Quintino Cunha.  Um fuzil e outras armas, além de muita munição, foram apreendidos na operação.

 
PCC ordenou - Fontes da PM revelaram que “Carioca” voltou ao Ceará com a missão dada pelo comando maior do PCC de libertar todos os líderes locais da facção, que estão aprisionados na CPPL 3. O bandido teriam saido, há duas semanas, na penitenciária federal de segurança máxima de Venceslau Brás, em São Paulo, onde está preso o chefe da organização, o traficante Marcos William Herbas Camacho, o “Marcola”.  “Carioca” teria recebido diretamente de “Marcola” a ordem para voltar ao Ceará com a tarefa de comandar o ataque ao presídio e resgatar os líderes locais da quadrilha.
A Polícia Militar realiza uma varredura em vários locais de Fortaleza na tentativa de localizar o restante do bando e apreender as armas que foram trazidas de São Paulo para a invasão ao presídio, operação criminosa que estava planejada para acontecer nas próximas horas.

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