quarta-feira, 31 de maio de 2017

Suspeito de matar delegados da PF tem trailer de cachorro-quente

Delegados do RJ foram mortos em Florianópolis  (Foto: Reprodução/RBS TV)
Dois delegados da Polícia Federal são mortos a tiros em Florianópolis

O homem baleado durante uma briga que resultou na morte de dois delegados da Polícia Federal na madrugada desta quarta-feira (31) em Florianópolis é o principal suspeito de atirar contra eles, segundo a Polícia Civil. A troca de tiros entre o homem, que é dono de um trailer de cachorro-quente, e os dois policiais ocorreu em uma casa noturna no bairro Estreito, na área continental, por volta das 2h.
“A discussão ocorreu no corredor de acesso às quitinetes, só os três. Foi uma discussão trivial que resultou nisso aí”, afirma o delegado Ênio de Matos, da Delegacia de Homicídios da capital. Ele não detalhou a motivação da discussão. Os policiais federais não estavam em serviço.
Segundo Matos, a briga envolveu os delegados Adriano Antonio Soares e Elias Escobar e o suspeito, que estaria acompanhado de outro homem. No entanto, entre os policiais circula a informação que o homem e os dois delegados brigaram no andar de cima no local, que é conhecido pelos moradores como uma casa de prostituição. Quando desceram as escadas para ir embora, foram recebidos a tiros por outros dois homens que estavam na rua. Escobar morreu no local e Soares no hospital.

Crime aconteceu no bairro Estreito, na área continental de Florianópolis (Foto: Júlio Ettore/RBS TV)
Crime aconteceu no bairro Estreito, na área continental de Florianópolis

Suspeito internado - O suspeito de atirar nos dois delegados foi internado. Segundo a Delegacia de Homicídios, ele teria efetuado o disparo com a própria arma e é dono de um comércio de cachorro-quente localizado próximo à casa noturna.
Delegados - Os dois delegados mortos a tiros trabalhavam no estado do Rio de Janeiro e estavam em Florianópolis participando de um curso.
Adriano Antonio Soares era delegado chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis e abriu a investigação do acidente aéreo que causou a morte do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Já Elias Escobar atuava em Niterói após passar pela delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda.

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