Dos seis homens mortos na chacina
do Porto das Dunas, quatro não possuíam antecedentes criminais. A informação
foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 5, pela Secretaria da Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS). Um convidado da festa, que tinha mandado de
prisão por roubo, mas não estava no local durante o ataque, foi preso por
roubo.
Davi Saraiva Benigno, 23, que
ficou preso entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, respondia pelos crimes
de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso restrito. Ele
havia sido capturado na operação Rave Over 2, junto com mais 13 pessoas, em
operação da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD). Na época, a Polícia
informou que Benigno era o traficante que fazia o contato com o fornecedor de
drogas na Holanda.
O segundo morto com antecedentes
criminais é Fernando dos Anjos Rodrigues Júnior, 35, que respondia por
estelionato, de acordo com a SSPDS. No TJCE, também constam processos que ele
respondia por tentativa de roubo, falsificação e posse de drogas para consumo
pessoal. Assim como Davi, Fernando tinha
passagem pelo sistema penitenciário cearense; ele esteve preso entre fevereiro
e dezembro de 2008.
Os outros mortos, que não tinham
antecedentes criminais, são Nilo Barbosa de Souza Neto, 33, Matheus de Matos
Costa Monteiro, 23, Edmilson Magalhães Neto, 25, e Klinsmann Menezes
Cavalcante, 26. Em nota, a SSPDS esclareceu que o crime está sendo investigado
pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A Polícia Civil prendeu, durante
levantamentos sobre a chacina, Weslley Barros Morais, 26, que já respondia na
Justiça por roubo e estava com um mandado de prisão em aberto pelo mesmo crime.
Weslley prestou depoimento e contou que foi convidado por Davi à festa na casa
de praia. Ele não é um dos sobreviventes e estava fora da casa durante a
chacina, também segundo a SSPDS.
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