terça-feira, 6 de junho de 2017

ESTUDO - Três cidades do Ceará estão entre as mais violentas do País

Um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que três cidades cearenses estão entre as 30 mais violentas do Brasil. Maracanaú aparece em 6º lugar, enquanto Fortaleza e Caucaia aparecem em 13º e 27º, respectivamente. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) contesta levantamento.
Maracanaú teve incidência de 89,4 homicídios para cada 100 mil habitantes. Fortaleza é a primeira Capital do ranking, com taxa de 78,1. Caucaia ficou nas últimas posições, com taxa de 69,8. A cidade mais violenta do País, conforme o Ipea, é Altamira do Pará.
O estudo retrata um cenário de crise para a segurança pública, resultado direto da incapacidade dos governos em planejar, propor e executar políticas efetivas para a área. Isso tudo conforme os próprios autores da pesquisa, com base em dados de 2015.
A região mais citada na lista do Ipea é Nordeste, com 18 cidades. Também houve aumento de assassinatos nas regiões Norte e Centro-Oeste. No Sul, houve estabilização. Já no Sudeste, houve queda de mortes.

Secretaria da Segurança - Em nota, a Secretaria da Segurança informou que a metodologia de contagem e transparência de divulgação dos seus dados estatísticos está consolidada. "O levantamento divulgado hoje utiliza indicadores do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Datasus – Ministério da Saúde e são referentes até o ano de 2015, que não é a instituição com competência legal para classificar a natureza dos crimes", comunicou a pasta.
Conforme a SSPDS, diferente dos anos anteriores, os institutos adicionaram à sua metodologia os dados de Mortes Violentas com Causa Indeterminada (MVCI), que inclui ocorrências em que a causa da morte é desconhecida, impossibilitando à autoridade policial classificar a natureza do fato, ficando esta para ser aplicada quando das investigações durante o inquérito policial, bem como sua elucidação. "Nessa contagem, constarão casos que não serão classificados como CVLI, que implica em dolo, após sua elucidação", informou a Secretaria.

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