O PSDB decidiu na noite desta
terça-feira (12) manter o apoio a base aliada do presidente Michel Temer
(PMDB). Em reunião ampliada da executiva nacional da legenda, os tucanos
decidiram que ainda não é hora para desembarcar do governo, e utilizaram o
argumento de que um eventual rompimento com Temer, poderia prejudicar a
aprovação das reformas da Previdência e trabalhista.
Conduzida pelo presidente
nacional da legenda, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a reunião contou com
as presenças de quatro governadores: Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR),
Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA), além de dois prefeitos de capitais:
João Doria (São Paulo) e Arthur Virgílio Neto (Manaus).
A decisão tucana traz alívio ao
peemedebista e à base aliada do governo como um todo, pois tem impacto direto
na agenda de reformas e numa eventual abertura de processo contra Michel Temer
pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao sair da reunião, o senador
José Serra (SP) foi cercado pela imprensa e declarou que “o partido não fará
nenhum movimento de saída do governo; a ideia é retomar projetos importantes,
como a reforma política”.
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