/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/04/24/policia.jpg)
Suspeito foi detido
ao ser localizado em um ônibus em Iguape, no Vale do Ribeira
Uma menina de 11 anos denunciou o
namorado da própria mãe, um homem de 41, por abuso sexual. O suspeito de
estuprar a criança, porém, não teve o pedido de prisão temporária, solicitado
pela Polícia Civil, acatado pela Justiça. O caso veio à tona esta semana, após
a vítima pedir ajuda na escola a uma policial, em Iguape, na região do Vale do
Ribeira, interior de São Paulo.
A menina relatou o ocorrido a uma
policial militar durante uma aula do Programa Educacional de Resistência às
Drogas e à Violência (Proerd), em uma unidade de ensino da cidade. Ela pediu
ajuda, disse que o atual namorado da mãe estava abusando sexualmente dela, e
que a ameaçava, caso contasse algo para outras pessoas.
A equipe da PM, imediatamente,
acionou a mãe da menina, que desconhecia os fatos, e as levaram até a Delegacia
Sede. No relato, a criança disse que o homem praticava atos libidinosos com ela
há três meses. Inclusive, falou sobre um ferimento ocasionado por uma possível
mordida que ele teria dado nela em um dos ataques.
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/03/07/whatsapp_image_2017-03-07_at_11.10.19.jpeg)
Caso foi encaminhado
à Delegacia Sede de Iguape
Paralelamente, policiais
militares localizaram o apontado como autor do crime, um agricultor, dentro de
um ônibus coletivo, no bairro Icapara. Ele foi abordado, detido pela equipe
ainda no local e encaminhado ao distrito policial para prestar depoimento sobre
o caso ao delegado.
Apesar de negar o crime, o
suspeito admitiu à polícia que já dormiu na mesma cama que a menina. Além
disso, afirmou que, antes de namorar a mãe da vítima, manteve um relacionamento
sério com uma adolescente de 14 anos, quando ele tinha 31.
Diante do relato da vítima, a
polícia decidiu solicitar à Justiça a prisão temporária do homem. Conforme
apurado, o pedido foi negado, pois o juiz entendeu que era necessário esperar o
laudo médico - cujo resultado não tem previsão para sair. O suspeito foi,
então, liberado.
A decisão surpreendeu os
envolvidos. A mãe terminou o relacionamento e, junto com a filha, está receosa,
já que o suspeito mora vizinho a elas, na área rural da cidade. Apesar da
negativa da prisão, considerada pela polícia imprescindível para o sucesso das
investigações, um inquérito está aberto e o caso continua em apuração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário