/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/09/21/cpj.jpeg)
Ocorrência foi
registrada na Central de Polícia Judiciária de Santos
Um homem foi morto por um
policial militar, dentro da própria casa, ao tentar defender o filho, suspeito
de tráfico de drogas, em Santos, no litoral de São Paulo, na noite do último
sábado (17). A corporação abriu um inquérito para investigar o caso. A vítima
foi sepultada neste domingo (18).
Segundo informações da PM, uma
equipe seguia para trabalhar no policiamento de um evento no Morro da Nova
Cintra quando, ao passar na Vila Mathias, avistou Weslley dos Santos, de 20
anos, junto com outro rapaz.
Ainda de acordo com a polícia, as
autoridades os reconheceram, por já terem sido denunciados e detidos
anteriormente. Assim que viu a viatura, Wesley subiu as escadarias da casa, mas
voltou após a ordem dos agentes.
Durante revista, foi encontrado
um cigarro de maconha com ele. Com o outro rapaz, não foi achado nada ilícito.
Na sequência, o policial entrou no quintal do imóvel para verificar se algo
havia sido jogado ao chão. Nesse momento, ele foi avisado por outro agente que
Wesley estava acessando o andar superior da casa escalando a parede, pelo lado
de fora. Ele entrou pela janela de um quarto para se esconder.
Na sequência, o policial entrou
na casa e passou a bater à porta do quarto. Em dado momento, a porta abriu
abruptamente e acertou a cabeça do policial. Wesley saiu do quarto com um
pedaço de vidro, enquanto seu pai, Railton Alves dos Santos, de 44 anos, surgiu
por trás com uma faca e atacou o agente, o ferindo no braço. O policial reagiu
e baleou Railton no abdômen.
O Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas a vítima morreu no local.
No imóvel, foram apreendidas duas
porções de maconha e 33 pedras de crack. A ocorrência foi apresentada no Centro
de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, e foi instaurado Inquérito Policial
Militar e inquérito pela Polícia Civil, para a apuração dos fatos. Wesley foi
preso em flagrante por tráfico de drogas e resistência à prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário