segunda-feira, 3 de julho de 2017

CASO ELIZA SAMÚDIO - Macarrão vai para o regime aberto e cumpre pena em casa

Luiz Henrique Romão, o Macarrão, durante júri popular  (Foto: Maurício Vieira/G1)
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, durante júri popular

Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que cumpria pena no regime semiaberto no Presídio Pio Canedo em Pará de Minas, passou para o aberto desde o último dia 26 de junho, de acordo com publicação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), Macarrão cumpria pena no semiaberto desde o dia 21 de junho de 2016, teve novo regime instaurado no dia 6 de junho e, desde então, cumpre pena em situação especial, de prisão domiciliar - quando o condenado pode trabalhar durante o dia e se recolher à noite na própria residência, obedecendo às determinações judiciais que incluem recolher-se diariamente à residência a partir das 21 horas e apresentar-se periodicamente à Justiça.

Transferência - Macarrão é um dos principais envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Desde junho de 2016 estava preso em Pará de Minas, quando conseguiu progressão para o regime semiaberto e passou a sair do presídio para trabalhar como zelador de uma igreja evangélica.
Antes, ele estava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, mas o complexo não aceitava o regime semiaberto, por isso a defesa pediu a transferência para a cidade do interior.

Condenação - Em 23 de novembro de 2012, o amigo do goleiro Bruno foi condenado a 15 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima – e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.

Eliza Samudio foi morta em 2010 e o corpo ainda não foi encontrado. (Foto: Reprodução/GloboNews)
Eliza Samudio foi morta em 2010 e o corpo ainda não foi encontrado

Caso Eliza Samudio - Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

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