
Segundo o MPCE, os
quatro sargentos pertencem ao efetivo do 17º Batalhão da Polícia Militar
Quatro policiais militares cearenses
foram presos nesta terça-feira (1º), em Fortaleza, durante uma operação
deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), com o apoio da
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema
Penitenciário (CGD). Eles são suspeitos de prática de extorsão no exercício da função.
Foram presos, segundo nota à
Imprensa distribuída pelo MPE, os sargentos da PM Auricélio da Silva Araripe,
Glaydson Eduardo Saraiva, Jeovane Moreira Araújo e Rilmar Marques dos
Santos. Os quatro teriam sequestrado um
traficante de drogas para extorquir dinheiro dele.
Ainda de acordo com a nota do
MPCE, os sargentos estavam em uma viatura da Polícia Militar e abordaram o
carro do traficante de drogas (identidade não revelada) na Avenida General
Osório de Paiva. Em seguida, o suspeito foi colocado na viatura e levado pelos
PMs na condição de refém para o pagamento de um resgate. O traficante somente foi liberado após
entregar a quantia que os militares
exigiam. Contudo, a ação estava sendo
monitorada pelo MPCE através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas (Gaeco).
Dinheiro sujo - Segundo as
investigações, os quatro sargentos investigados pertencem ao efetivo do 17º Batalhão da Polícia Militar (17º BPM),
sediado no Conjunto Ceará, e vinham praticando
este tipo de crime repetidamente, isto é , prendiam traficantes de
drogas na área do batalhão e cobravam o pagamento de propina para liberá-los.
Com as investigações, foi, então,
montada a operação para o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de
busca e apreensão. Os PMs presos já
passaram por exames de corpo de delito na Pefoce e foram encaminhados ao
Presídio Militar, onde ficarão presos à disposição da Justiça.
Com os acusados, a equipe da CGD
e do MPCE apreenderam uma certa quantidade de dinheiro cuja origem não foi
especificada pelos PMs. Os quatro agora
vão responder a um processo criminal e, paralelamente, responderão a
sindicância disciplinar na própria CGD, podendo ser expulsos da Corporação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário