sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Homem mutila a ex e joga corpo em Rio

Suspeito usou desculpa em relação ao pagamento da pensão do filho para atrair a vítima e assassiná-la

O crime brutal de feminicídio que vitimou Andréia Ribeiro Soares, 34 anos, foi esclarecido pela Delegacia de Pinhais nos últimos dias, após a prisão do ex-marido da vítima e autor do assassinato, um homem de 51 anos conhecido como “Toninho”.
O suspeito foi localizado pela equipe policial em um bar de sua propriedade no município de Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). “Toninho” não reagiu à prisão mas preferiu falar somente em juízo.
O crime aconteceu no dia 28 de dezembro do ano passado, no interior de uma lanchonete na Rodovia João Leopoldo Jacomel, em Pinhais – estabelecimento que ficou sob a direção de “Toninho” depois da separação do casal.
Conforme informações apuradas pela polícia, o suspeito teria telefonado para Andréia pedindo que ela fosse até o local, alegando que precisaria entregar a ela um valor em dinheiro referente à pensão do filho do casal.
Após esse encontro, ela desapareceu. Na época, um Boletim de Ocorrência (BO) de desaparecimento foi registrado por familiares na Delegacia de Pinhais. Dias depois, um corpo com as mesmas características de Andréia foi encontrado às margens de um rio no município de Bocaiuva do Sul, também na RMC.
Segundo as investigações, o crime foi cometido com requintes de crueldade. A perícia constatou que antes do assassinato Andréia foi torturada com cortes realizados por faca e machado, tendo partes do corpo - como seios, orelhas e sola do pé - mutiladas.
Seus cabelos também foram cortados e a causa da morte foi asfixia. “Após consumar o homicídio, o suspeito colocou a vítima no porta-malas do seu veículo Corsa e a levou até a região de Bocaiuva do Sul, local onde ocultou o corpo”.
Após jogar o corpo da vítima no rio, o suspeito colocou no porta-malas um porco morto para tentar disfarçar a ação criminosa. Depois do crime, o homem levou o veículo até um lavacar, informando ao funcionário do local que havia carregado um animal morto. Mais tarde, o suspeito chegou a vender o carro para não deixar suspeitas.
Investigações apuraram também que o crime foi passional, já que o suspeito não aceitava o fim o relacionamento.
O homem já tinha passagem por homicídio. Ele responderá pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. Caso seja condenado, poderá pegar uma pena de até 33 anos de prisão. O suspeito permanece preso à disposição da Justiça.

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