Na manhã desta quarta-feira (29),
a Polícia foi acionada para, pelo menos, três ocorrências em que mulheres foram
mortas, somente na Grande Fortaleza.
Os casos ocorreram nos bairros
Vila Velha e Itaperi, em Fortaleza e Novo Parque Iracema, em Maranguape. É quase
o triplo da média diária registrada no Ceará. A Polícia Civil investiga os
casos, até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Entre os crimes, está o que teria
sido um latrocínio, no qual foi vítima Rosa Viana, de 75 anos de idade, crime
este ocorrido em Maranguape. A vítima foi encontrada com os pés e as mãos
amarrados na cozinha de sua casa.
Familiares notaram a falta de
alguns objetos, como um aparelho de som, um celular e um cartão de benefício
social, cujo dinheiro ela receberia nessa quinta-feira (30). Um vizinho da
vítima foi conduzido para a Delegacia Metropolitana de Maranguape para prestar
esclarecimentos. Segundo testemunhas, os dois tinham um desentendimento.
O segundo crime ocorreu em uma
farmácia no bairro Vila Velha, em Fortaleza. A vítima estava na entrada do
estabelecimento, quando foi surpreendida por um homem, que atirou à
queima-roupa. As câmeras de vigilância da farmácia flagraram a ação. As imagens
mostram que o assassino chegou a entrar na farmácia e observar o local antes de
ir em direção à mulher, que estava ao lado de um casal.
Pelo menos quatro perfurações
foram constatadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em
seguida, o criminoso, que estava com um capacete na mão, foge a pé, sem levar
nenhum pertence da vítima.
No Itaperi, a vítima foi uma
mulher não identificada, aparentando ter entre 30 e 40 anos. Testemunhas
contaram à Polícia Militar terem ouvido quatro disparos de arma de fogo. Uma
faca foi encontrada nas proximidades do corpo. Conforme moradores, o local onde
o crime ocorreu é conhecido por ser ponto de consumo de drogas.
Saiba mais - Neste ano, no Ceará,
já foram assassinadas 312 mulheres até 26 de novembro último, conforme
levantamento baseado nos dados de homicídios disponibilizados pela Secretaria
da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O que resulta em uma média de uma
mulher morta por dia no Estado.
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