A torcida do Ceará foi ao
Castelão na tarde do último sábado (25), não para ver o time do coração se
despedir contra o ABC da vitoriosa temporada 2017, mas para uma festa. Uma
semana após garantir o acesso à Série A, o Alvinegro reencontrou 56.999 de seus
fanáticos adeptos simplesmente para celebrar. Depois da conquista do time,
ontem o feito foi dos torcedores, que quebraram a própria marca como maior
público da série B, conquistada anteriormente pelos mais de 45 mil presentes
contra o Paysandu.
O jogo em si foi protocolar
acessório diante da festa, que começou muito antes de a bola rolar. A
felicidade pelo acesso estava estampada por quem passava pelas congestionadas
avenidas de acesso ao Castelão. Seja quem ia ouvindo músicas da torcida no
conforto do ar-condicionado do carro ou quem chegou cedo para saborear a
cachacinha no sol inclemente.
Além das camisas alvinegras,
muitos na torcida portavam como adereços tudo aquilo que considerassem símbolos
do acesso. Desde balões dourados com um número 1 ou a letra A até os cavalinhos
do Fantástico — bonequinhos gaiatos que correm para mostrar classificação do
Brasileirão na TV do domingo à noite.
Os que esperavam o desembarque no
estádio se acotevelavam nos gradis em busca de um cumprimento. Os mais felizardos
chegaram a tocar os atletas. Os nomes mais gritados, como de costume, foram os
de Magno Alves, Ricardinho e Éverson. Até Pio, que nem jogou ontem, teve
momento de se sentir em um tapete vermelho de Hollywood. Mas, ninguém foi mais
aclamado que Marcelo Chamusca.
Com o nome gritado, o treinador
era só sorrisos, cumprimentando a todos que seus braços conseguiam.
O gol de Maikon Leite, quando o
jogo já caminhava para o fim, fez a torcida voltar a festejar. A vitória por 1
a 0 foi apenas mais uma das cerejas do bolo do acesso. Doces de uma festa que
não poderia ter sua perfeição maculada com um empate sem gols.
Ao final, mais festa e troca de
afagos entre campo e arquibancada.
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