
A incidência de dengue no Ceará
em 2017 é de 457,7 casos por grupo de 100 mil habitantes, a segunda maior do
país, perdendo apenas para Goiás, que registra incidência de 906,3 casos da
doença por 100 mil habitantes. No Brasil, a taxa é de 116 casos/100 mil/hab. Os
dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti
(LIRAa), apresentado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde. O
levantamento foi realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro.
Transmissor do vírus da dengue, o
Aedes aegypti também é vetor de outras duas arboviroses: chikungunya e zika. De
acordo com dados da Secretaria de Saúde do Ceará, até 18 de novembro, o estado
registrou 24.212 casos de dengue, dos quais 55% em Fortaleza (13.417). No
estado a dengue foi responsável por 19 mortes em 2017, 12 delas na capital
cearense.
Considerando os casos de
chikungunya, até o fim da primeira quinzena de novembro, foram confirmados
97.876 casos no Ceará, o que representa 53% de todos os casos registrados no
país (184.458). Fortaleza continua na liderança, com 57.792 casos. Cento e
trinta e nove pessoas morreram no Ceará em consequência da doença, das quais
108 na capital. Em relação à zika, o estado registrou 561 casos em 2017, dos
quais 265 em Fortaleza.
Segundo o Ministério da Saúde,
181 dos 184 municípios do Ceará realizaram o Levantamento Rápido de Índices de
Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). Considerando a ocorrência das três
arboviroses transmitidas pelo mosquito – dengue, chikungunya e zika – o estado
está com 124 municípios em situação satisfatória (68,5%), 49 em alerta (27,07%)
e oito em risco de epidemia (4,3%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário