
Francisco Augusto Costa, o “Alfredo
Cigano”, Maria Ziulan da Costa, a “Cigana”, e Francisco Gleyson Costa, o
“Gleissinho” são suspeitos de matarem Carlos César Barroso Magalhães, à época
com 22 anos, e José Wilson Barroso Forte Júnior, de 27. Uma outra vítima,
Maxwell Magalhães Caetano, à época com 23 anos, sobreviveu, mas ficou
tetraplégico. O caso ficou conhecido no Ceará como “chacina de Itapajé” e
ganhou repercussão nacional.
Os crimes ocorreram em parceria
com José Gomes da Costa, conhecido como “Flávio Cigano”, que foi preso três meses
após as mortes. Ele foi condenado em julho deste ano pelo Tribunal do Júri da
Comarca de Itapajé a 23 anos de prisão.
De acordo com a denúncia do
Ministério Público do Ceará, os crimes, que ocorreram no dia 29 de julho de
2000, durante uma exposição agropecuária, foram motivados por uma briga
envolvendo uma mulher. Ela teria sentado em cima do carro de Carlos César, que
reclamou e passou a ser ofendido por um dos envolvidos.
Dois dias depois da discussão,
Carlos César procurou Gleyson para se desculpar, mas o homem continuou
provocando a vítima. Os dois voltaram a discutir dias depois e o acusado
ameaçou César de vingança. Logo depois, Gleyson voltou ao local com seus familiares
e iniciaram uma briga.
Durante a confusão, “Flávio
Cigano” atirou em Carlos César, que morreu no local. Maxwell tentou enfrentar o
grupo e foi baleado no queixo. Wilson tentou intervir e também foi morto com
dois tiros. Após a ação, todos fugiram e passaram a ser foragidos da justiça. A Delegacia de Itapajé informou
que os presos permanecem em Canindé à disposição da justiça.
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