
A favela localizada
em plena zona central da Capital virou uma cracolândia
A ação rápida da Polícia evitou
que mais uma chacina ocorresse em Fortaleza. O fato aconteceu no começo da
manhã desta terça-feira (21), quando uma denúncia anônima recebida pelas autoridades
da Segurança Pública indicavam que três pessoas estavam em cárcere privado
dentro de um barraco na Comunidade do Oitão Preto, no bairro Moura Brasil, uma
cracolândia que funciona 24 horas em plena zona central de Fortaleza.
Uma patrulha da PM foi acionada
para o local indicado e a informação comprovada. No barraco na favela,
localizada por trás da Estação Engenheiro João Felipe (terminal do Metrô de
Fortaleza/Metrofor), havia três jovens amarrados e que, provavelmente, seriam
mortos nas próximas horas por dever a traficantes da área.
Os três já haviam sido espancados
e torturados e os criminosos à serviço dos traficantes prometiam matar os três
ainda nesta terça-feira caso a família não pagasse a dívida pela venda das
drogas. Os três resgatados foram encaminhados ao plantão do 34º DP (Centro).
Drogas e mortes - Neste ano,
vários crimes do gênero foram registrados em Fortaleza, com pessoas sequestradas,
levadas para o reduto de traficantes e lá torturadas antes da execução sumária.
No mês passado, ao menos, três
pessoas que seriam usuárias de drogas foram mortas na favela Oitão Preto. Os
corpos foram deixados nas vias próximas. O mais recente crime ocorreu no dia
28, quando o corpo de um homem foi deixado próximo ao hotel marina Park, na
Avenida Leste-Oeste, a poucos metros da entrada da favela. Nos dias 8 e 9 de
outubro também foram registrados assassinatos ali.
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