sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

CEARÁ - Primeiro mês da pré-estação tem chuvas acima da média

Os primeiros 28 dias de dezembro deste ano, início da pré-estação chuvosa no Ceará, registraram chuvas acima da média histórica para o período. O balanço parcial, divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), aponta que as chuvas acumuladas neste mês no Estado somam 35,3 milímetros (mm) — 11% acima da média histórica para o período (31,6 mm).
Esta é a primeira vez que há um saldo positivo de chuvas no mês desde 2013. Em 2017, o último registro de chuvas acima da média histórica foi em julho, com de 30,8 mm no Ceará.
Dezembro é o primeiro mês da pré-estação chuvosa. Em janeiro, último mês antes da quadra, as chuvas costumam ganhar intensidade.

Municípios - As chuvas deste mês foram observadas em 116 dos 184 municípios do Ceará. As cidades que apresentaram os maiores valores acumulados foram Itapipoca, Crato, Pacoti, Viçosa do Ceará, Porteiras, Palmácia e Beberibe.
A macrorregião do Litoral de Fortaleza, que compreende a Capital e municípios da Região Metropolitana, apresentou aumento de 46,2% no volume de chuvas, passando de 24,1mm para 35,2mm. Na Capital, durante a pré-estação, a tendência é de chuvas principalmente pela manhã e durante a madrugada.
Apesar da quantidade das chuvas acima da média nos primeiros dias de dezembro, a Funceme afirma que os valores ainda podem variar no decorrer da semana.
Questionado sobre a previsão para o resto da pré-estação chuvosa, que segue até janeiro próximo, o órgão explica que “os sistemas meteorológicos que influenciam nas chuvas deste período são de baixa previsibilidade. Deste modo, as previsões são de curto prazo”.
O prognóstico da Funceme para a quadra chuvosa de 2018 deve ser divulgado no próximo dia 20 de janeiro.

Reservatórios - O saldo positivo de chuvas do mês ainda não foi suficiente para apresentar recarga considerável nos açudes do Estado. Segundo dados do Portal Hidrológico, o Ceará está com 7,28% da capacidade total dos reservatórios monitorados. Dos 155 açudes, 123 estão com menos de 30% da capacidade, sendo 72 com volume morto ou seco. 

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