
Carro da PM parou
devido a problemas mecânicos
Uma cena inusitada deixou
moradores do Horto inconformados, ontem à tarde. Uma equipe de policiais
militares que reforça o patrulhamento nos acessos à Floresta da Tijuca foi
vista empurrando uma viatura em um trecho da Rua Pacheco Leão.
— Não tem freio de mão. Os PMs
colocam pedras nos pneus para evitar que o carro desça a ladeira. Os bancos
estão surrados, e o motor não pega mais. É uma espécie de cabine com rodas —
disse uma moradora, que pediu para não ser identificada.
O carro, que deveria circular
pela região, vem servindo apenas como base para os PMs que patrulham a área
desde setembro, após bandidos da Rocinha terem usado a Floresta da Tijuca como
rota de fuga.
— Nada funciona, nem motor nem
parte elétrica. O carro simplesmente não liga. Os policiais só usam a viatura
para se sentarem nos bancos surrados e se abrigarem da chuva. Se algum
criminoso agir por aqui, terá de ser perseguido a pé —.
A presença de PMs encarregados de
vigiar ruas do Horto e pontos turísticos como a Vista Chinesa e a Mesa do
Imperador é elogiada por frequentadores da Floresta da Tijuca. Apesar de
trabalharem em condições precárias, os policiais, de acordo com a comunidade,
vêm conseguindo reduzir a criminalidade.
A Polícia Militar informou que o
patrulhamento da área é dividido entre quatro batalhões e garantiu que
continuará reforçando a segurança na Floresta da Tijuca e no seu entorno.
Questionada sobre as condições da viatura quebrada na Rua Pacheco Leão, a
corporação afirmou que não tem medido esforços “para superar as dificuldades
financeiras e manter o maior número possível de veículos em operação”.
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