quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

VIOLÊNCIA - Ceará já registra 34 casos de chacinas em 2017, com 121 pessoas mortas

Crimes brutais são, em sua maioria, ordenados por chefes de quadrilhas que estão nos presídios

Trinta e quatro chacinas foram registradas no Ceará em 2017. A matança coletiva deixou um saldo de  121 mortos em 22 casos de triplos homicídios, oito quádruplos, dois quíntuplos, um sêxtuplo e um sétuplo. São assassinatos praticados, em sua maioria, por ordem do crime organizado.  Em seis deles, as vítimas tombaram em confronto com a Polícia, o que leva as autoridades a não contabilizá-los em suas estatísticas anuais dos assassinatos no estado.
O mais recente caso de chacina ocorreu nesta segunda-feira (4) no Município de Ipueiras, quando uma mulher de 30 anos e seus três filhos (de 5, 8 e 11 anos de idade) foram assassinados a golpes de faca e tiveram os corpos carbonizados após o assassino incendiar intencionalmente a casa onde as vítimas e ele moravam. O criminoso – que está sendo procurado – tinha um relacionamento com a mulher e as crianças eram suas enteadas.
Os assassinatos coletivos são todos investigados pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa por conta de uma portaria assinada pelo secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal André Costa, na qual ele redefiniu as atribuições da DHPP e, ao mesmo tempo, considerou como chacina todos os assassinatos no estado com três ou mais mortos.
Nos 34 casos, foram mortos 108 homens e 13 mulheres. Foram 11 chacinas em Fortaleza, nove na região Metropolitana e outros 14 no Interior.

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