
Crimes brutais são, em sua maioria,
ordenados por chefes de quadrilhas que estão nos presídios
Trinta e quatro chacinas foram registradas no Ceará em 2017.
A matança coletiva deixou um saldo de
121 mortos em 22 casos de triplos homicídios, oito quádruplos, dois
quíntuplos, um sêxtuplo e um sétuplo. São assassinatos praticados, em sua
maioria, por ordem do crime organizado.
Em seis deles, as vítimas tombaram em confronto com a Polícia, o que
leva as autoridades a não contabilizá-los em suas estatísticas anuais dos
assassinatos no estado.
O mais recente caso de chacina ocorreu nesta segunda-feira
(4) no Município de Ipueiras, quando uma mulher de 30 anos e seus três filhos
(de 5, 8 e 11 anos de idade) foram assassinados a golpes de faca e tiveram os
corpos carbonizados após o assassino incendiar intencionalmente a casa onde as
vítimas e ele moravam. O criminoso – que está sendo procurado – tinha um
relacionamento com a mulher e as crianças eram suas enteadas.
Os assassinatos coletivos são todos investigados pela Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa por conta de uma portaria assinada pelo
secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal André Costa,
na qual ele redefiniu as atribuições da DHPP e, ao mesmo tempo, considerou como
chacina todos os assassinatos no estado com três ou mais mortos.
Nos 34 casos, foram mortos 108 homens e 13 mulheres. Foram 11
chacinas em Fortaleza, nove na região Metropolitana e outros 14 no Interior.
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