A combinação de
superlua, lua de sangue e lua azul não acontecia há 150 anos
A noite do dia 31 de janeiro terá
um céu diferente. Três acontecimentos lunares que não eram vistos juntos há 150
anos se mostrarão para os amantes da lua. O satélite se mostrará como superlua,
lua azul e lua de sangue. O último fenômeno terá melhor visualização apenas na
faixa entre o oeste da América do Norte, passando pelo Oceano Pacífico até o
leste do continente asiático.
A superlua acontece devido à
órbita elíptica da lua em torno da Terra. Pelo o satélite não fazer uma volta
circular, em alguns momentos, esse se encontra mais perto ou mais distante do
planeta (os chamados apogeu e epigeu, respectivamente). Quando a lua se
encontra em epigeu, ela se mostra maior e mais brilhante para quem a observa da
Terra, ganhando esse nome. A primeira superlua de 2018 pôde ser vista já no dia
1º.
A lua azul não é um fenômeno
propriamente astronômico. Na verdade, ela se dá devido a uma diferença entre o
calendário gregoriano e o calendário lunar, já que os meses geralmente tem 30
ou 31 dias e o ciclo da lua dura apenas 29,5. A lua azul se dá quando duas luas
cheias acontecem em um mesmo mês %u30FC não, a lua não fica realmente azul.
A lua de sangue já é um fenômeno
mais raro, que se dá quando acontece um eclipse total da lua, ou seja, quando a
Terra fica exatamente entre o sol e a lua, dando ao satélite uma aparência
avermelhada. Em setembro de 2015, pôde ser vista no Brasil a última combinação
entre lua de sangue e superlua.
Para quem não se encontra em
locais que será possível observar o fenômeno completo, diversos sites de streaming
devem transmitir, ao vivo, o acontecimento.
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