
A pré-estação chuvosa no Ceará já
dá seus primeiros sinais neste mês. Com as chuvas, mesmo que isoladas, aumenta
o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a Secretaria da
Saúde do Ceará reforça o alerta à população para redobrar os cuidados no
combate ao mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika. É preciso não
deixar o mosquito nascer.
O Aedes aegypti vive em ambiente
público e domiciliar. O poder de reprodução é enorme. O ovo do mosquito da
dengue, zika e chikungunya consegue sobreviver por mais de um ano, mesmo se o
local onde foi depositado estiver seco. Por isso, para a prevenção dessas
doenças, é fundamental evitar o acúmulo de água parada que não pode ser
protegida, especialmente nesse período de chuvas.
A fêmea põe os ovos e no primeiro
contato com gotinhas de água eclodem, viram larvas, pupas e depois o mosquito
adulto. Tudo isso muito rápido. Com as condições de temperatura e umidade do
Ceará, em oito dias o ovo, em contato com água, vira mosquito adulto e sai.
Separar o lixo em sacos plásticos
e colocá-los na rua somente no horário de coleta, evitando o acúmulo de
resíduos em locais públicos como calçadas, praças, meio-fio é um dos principais
cuidados para manter a saúde individual e coletiva. Até mesmo uma tampinha de
refrigerante, um simples copo descartável ou uma sacola de plástico podem
acumular água e virar um criadouro do mosquito.
Limpar as calhas, tampar e vedar
bem quaisquer recipientes que podem acumular água, como potes, pneus, barris e
caixa d’água, que deve ser mantida limpa, por exemplo, são outras importantes
ações que, se realizadas regularmente, evitam focos do Aedes aegypti. Atitudes
fáceis e que ajudam na prevenção e no controle do mosquito.
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