Dinheiro apreendido durante a
Operação Cabaré
Um coronel da Polícia Militar foi preso em operação realizada
nesta segunda-feira (15) pelo Ministério Público (MP) de São Paulo e pela
Corregedoria da corporação contra cassinos clandestinos. Outras duas pessoas e
mais três oficiais também foram detidos na operação, intitulada Cabaré.
O coronel é Luiz Flaviano Furtado, que está na reserva.
Contra ele havia um mandado de busca e apreensão. Na casa dele foi encontrada
uma arma irregular e, por isso, o oficial foi preso em flagrante. Na audiência
de custódia o juiz decidiu liberá-lo. Ele irá responder ao processo em liberdade.
Os demais detidos tiveram prisão temporária (de cinco dias) decretada.
Quatro pessoas são procuradas pela Justiça, dentre elas dois
donos de bingos. Os nomes destes envolvidos não foram divulgados.
Vinte promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial
contra o Crime Organizado (Gaeco) e 208 policiais militares foram destacados
para cumprir 35 mandados de busca e apreensão e nove de prisão expedidos tanto
pela Justiça Comum como pela Justiça Militar. A Polícia Técnica e servidores da
Prefeitura deram apoio à operação.
Também foram apreendidas cinco armas de fogo, munições e mais
de mil máquinas caça-níqueis.
Zona Sul - A investigação foi feita pela 4ª auditoria da
Justiça Militar, que descobriu que os PMs agiam na Zona Sul de São Paulo. A
operação ocorreu em vários endereços, incluindo imóveis na região de Moema,
bairro nobre da região.
A Cabaré está sendo apontada como "uma das maiores
operações de caça níqueis da história". Foram destruídas numa única ação
1.054 máquinas. Quinze foram apreendidas. Cada máquina tinha valor médio de R$
25 mil.
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