Definitivamente não é todo ano
que o cosmos nos presenteia com o luar mais bonito dos próximos doze meses logo
na primeira noite de janeiro. Essa coincidência rara, no entanto, acontece
nesta segunda-feira (1), quando teremos a maior superlua de 2018.
Isso acontece pois a diferença
entre o momento em que a Lua estará no perigeu (ponto mais próximo da Terra em
sua órbita) e na fase cheia, com o disco 100% iluminado pelo Sol, será pequena.
Mais especificamente, de apenas quatro horas e meia.
Quando o fenômeno acontece, os
especialistas estimam que a aparência do satélite natural se torne 14% maior e
30% mais brilhante que em noites de lua cheia "normal". O perigeu só
ocorre porque a órbita lunar não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse. Na
noite do dia 1, ele ocorre às 19h54 no horário de Brasília.
Nesse momento, a Lua estará a
356,5 mil quilômetros de distância. Para se ter uma ideia, a média é de 384 mil
quilômetros. A cereja do bolo vem no início da madrugada do dia 2, quando entra
oficialmente em sua fase cheia. Ela já estará um pouquinho mais distante, a
356,8 mil quilômetros da Terra, mas nada que atrapalhe o show.
Esta superlua é a segunda em um
ciclo recorrente no qual o fenômeno se repete três vezes seguidas em um curto
período de tempo. A primeira foi no último dia 3 de dezembro e a próxima será
ainda mais especial, no dia 31 de janeiro.
Por se tratar da segunda lua
cheia no mesmo mês, ela é chamada de Lua Azul (apesar de não ficar com essa
cor). Será, portanto, uma superlua azul. E tem mais: alguns lugares da América
do Norte, do Pacífico e da parte leste da Ásia ainda poderão contemplar um
eclipse lunar total nesta mesma noite. 2018 começou brilhando forte!
Nenhum comentário:
Postar um comentário