Adolescente é
encontrada morta em canal de Guarujá
O corpo da jovem Raíssa Xavier
dos Santos, de 12 anos, encontrada morta e com sinais de estupro em Guarujá, no
litoral de São Paulo, na última terça-feira (23), estava amarrado e dentro de
um saco plástico, segundo a Polícia Civil. A adolescente era deficiente mental
e estava desaparecida desde o último domingo (21). Familiares chegaram a
espalhar cartazes com a foto dela e estão descontentes com o trabalho de
investigação das autoridades.
De acordo com a polícia, o corpo
de Raíssa foi localizado por um morador do bairro Jardim Virgínia II, enquanto
realizava a manutenção de dutos de abastecimento de água na casa dele. Ele
encontrou um saco plástico azul e notou um mau cheiro. Ao perceber que poderia
ser um cadáver, chamou a Polícia Militar, que por sua vez acionou as polícias
Civil e Científica. As autoridades constataram que era o corpo de uma jovem,
que estava com as mãos e pés amarrados, seminu, com sinais de estupro e um
ferimento profundo na cabeça.
Raíssa foi vista pela última vez
com vida na tarde de domingo pela avó, de 52 anos, que tinha a guarda legal da
neta. Ela havia saído para brincar com os primos nas proximidades do bairro
Jardim Enseada, onde morava. Como não voltou para casa, a responsável registrou
boletim de ocorrência de desaparecimento após procurá-la pelo bairro.
Segundo uma tia da menina, a
polícia teria dito que só poderia realizar buscas 24 horas após o desparecimento,
o que não teria sido feito mesmo após esse prazo. Eles também teriam orientado
a família a procurar a jovem.
Corda usada para
amarrar mãos e pés de Raíssa em Guarujá
Investigações - Segundo a Polícia
Civil em Guarujá, foi feito um boletim de ocorrência pelo desaparecimento de
Raíssa, que foi encaminhado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG),
responsável por fazer esse tipo de investigação. Para a polícia, não há dúvidas
de que trata-se de um homicídio.
Os trabalhos só foram iniciados
quando o corpo da garota foi encontrado, na manhã de terça-feira, e a partir
daí, a Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) foi acionada para apurar e
investigar as consequências do crime. Exames foram feitos no corpo para
confirmar ou não a possibilidade de estupro.
Local onde o corpo de
Raíssa foi encontrado, no Jardim Virgínia II, em Guarujá
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