
O ex-governador
fluminense deixou a cadeia de Benfica
A rede de influência do
ex-governador Sérgio Cabral (MDB) mantida dentro da prisão, segundo o
Ministério Público do Rio, permitiu que ele fizesse uso de "pontos
cegos" no videomonitoramento da cadeia e até influenciasse na nomeação de
cargo público.
Essa atuação de Cabral atrás das
grades serviu como base para o pedido de transferência de Cabral feito pelas
forças-tarefas da Lava-Jato no Rio e Paraná. Os juízes Sérgio Moro e Caroline
Figueiredo (substituta de Marcelo Bretas) acataram a solicitação e o emedebista
foi levado, ontem, para o Complexo Médico Penal, em Pinhais.
O Ministério Público afirmou que
desde a prisão de Cabral, em novembro de 2016, o secretário de Administração
Penitenciária, Erir Ribeiro Costa Filho, tomou medidas para atender demandas do
ex-governador. A Promotoria pediu à Justiça o afastamento dele na pasta, assim
como de outros cinco servidores.
A promotoria afirma ainda que o
monitoramento tinha pontos cegos que eram usados por Cabral para receber
encomendas de forma irregular. O emedebista também atuou para nomear o filho de
um agente penitenciário na Secretaria Estadual de Esportes e Lazer.
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