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O Ceará entra o ano novo na
iminência de um colapso hídrico e à espera de uma quadra chuvosa acima da
média, para melhorar este cenário. De acordo com o Portal Hidrológico da
Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), o atual volume de abastecimento
nos 155 açudes do Estado é de 1,35 bilhões (7,2%), distribuídos em 12 bacias
hidrográficas, cuja capacidade total é de 18,64 bilhões m³. Os números mostram
uma tímida melhoria no quadro, comparado a igual período de 2016, no qual os
reservatórios registraram um volume de 6,8%.
O saldo positivo de chuvas de
dezembro último, referente à pré-estação, não foi suficiente para que os açudes
do Estado atingissem pelo menos o volume médio de abastecimento. Sertões de
Crateús (0,26%) e Baixo Jaguaribe (0,96%) estão entre as bacias mais ameaçadas
pela estiagem. O Estado atualmente possuí 72 açudes em volume morto ou seco e
124 com a capacidade abaixo de 30%. Orós (6,21%), Castanhão (2,7%), Banabuiú
(0,49%), que juntos, somam capacidade de 10,4 bilhões de m de água, 55% da
reserva hídrica do Ceará, também estão em situação de alerta.
Já
as bacias do Coreaú (51,82%) e Litoral (37,26%) têm os melhores índices. A
Metropolitana registra um volume de 16,65%. Apesar de não ser considerada a
pior, se encontra em situação que requer cautela.
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