Chuvas banharam Fortaleza
As chuvas mais intensas que
caíram sobre o Ceará nas últimas horas foram registradas na região do Vale do
Jaguaribe. Na área estão localizados açudes importantes para o abastecimento
hídrico do Estado, como o Orós e o Castanhão, maior reservatório do Estado. No
período da pré-estação, entre dezembro e janeiro, as precipitações são
irregulares e não influenciam a quadra chuvosa, entre fevereiro e maio.
Conforme dados da Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em Jaguaribe os
meteorologistas identificaram 42 milímetros (mm) de chuvas, em Quixadá, foram
37,4 mm e nos municípios de Ererê e Deputado Irapuan Pinheiro, 33 mm. A maior
precipitação ocorreu em Acarape, onde os postos registraram 46 mm.
Na Capital, choveu 28,2 mm. Ao
todo, até o fim da manhã desta quarta feira (24), houve chuva em 55 cidades
cearenses. De acordo com a previsão da Funceme, fenômeno do Vórtice Ciclônico
de Altos Níveis posicionou nuvens carregadas sobre a região do Jaguaribe. E
isso tem causado as precipitações. Para os próximos dias, o clima ameno deve
continuar e se espalhar por todas as regiões do Ceará.
Reservatórios - Alguns dos
principais açudes do Estado têm os piores níveis de reserva registrados na
história. O Castanhão, por exemplo, está com 2,35% da capacidade. Já o Orós
registra 5,82% da água acumulada do que pode suportar. Enquanto o Banabuiú, na
região de Quixeramobim, está com 0,46% do volume.
Para este ano, a expectativa é de
que chuvas no Ceará ocorram acima da média histórica. Conforme o prognóstico
divulgado na última segunda-feira (22), pela Funceme para o período de
fevereiro a abril, existe um alerta para a possibilidade de precipitação
irregular no Centro-Sul do Ceará. Contudo, os números ainda são os melhores
apresentados nos últimos 10 anos. A probabilidade de chuva acima da média é de
40%, 35% em torno do normal e 25% abaixo.
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