Cassiano Gonçalo Patrício foi
condenado a 17 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, por ter matado e
enterrado sua sogra na despensa de casa, no ano de 2016. O júri popular ocorreu
na última sexta-feira (23), em João Pessoa. A defesa já afirmou que vai
recorrer da decisão do 1º Tribunal do Júri.
No dia 5 deste mês, o julgamento
foi adiado pela ausência de um jurado. Cassiano Gonçalo foi denunciado pelo
Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de
cadáver. A defesa requereu a desclassificação do delito, para o homicídio
privilegiado, afirmando que o réu sofreu ofensas que teriam motivado a morte da
vítima, mas um parecer requereu a pronúncia do denunciado e o julgamento pelo
Tribunal do Júri.
Na época em que o assassinato foi
descoberto, a polícia informou que ele havia confessado a autoria do crime e
disse que queria ficar com os bens da vítima. Maria do Socorro Gomes Freitas
ficou desaparecida por uma semana, até que os policiais do serviço de
inteligência receberam uma denúncia anônima de que ela estava enterrada dentro
da própria casa. A mulher foi encontrada na despensa da residência.
Durante as investigações, uma
vizinha da vítima disse que o genro morava na mesma casa dela havia pouco
tempo, mas que a relação entre eles era marcada por conflitos. “Recentemente
ela estava morando com a filha, o genro e um neto bebê. Com a filha ela tentava
manter uma relação boa, mas, de um tempo pra cá, quando o genro veio morar
junto, eles começaram a se desentender. Ela exigia que ele trabalhasse para
sustentar a filha dela, mas ele não queria”, disse a amiga da família.
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