O pedido para instalar uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue o tráfico de drogas no
Estado, em tramitação na Assembleia Legislativa desde 2015, dividiu os
parlamentares durante discussões na sessão ordinária do dia. O governador Camilo
Santana (PT) já defendeu a instalação da CPI, mas alguns deputados, temendo
represália, rechaçam a ideia. O líder do Governo na Assembleia, Evandro Leitão,
foi o mais enfático contra a instalação da CPI, alegando a sua condição de
chefe de família.
“É muito fácil estar se cobrando
nesta Casa a CPI do Narcotráfico. Eu botar minha assinatura, não boto, não. Eu
tenho três filhos para criar, eu tenho um neto, eu não ando com segurança 24
horas do meu lado. Querer jogar a população contra essa Casa não é justo. Se
quer fazer uma CPI, quem desejar pôr seu nome nessa comissão, que assim o
faça.”
A frase surgiu num contexto em
que ele rebateu críticas do deputado estadual Capitão Wagner à política de
segurança do Estado. Evandro deixou claro confiar na Polícia, que investiga e
prende traficantes e assim cumpre seu papel.
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