Madre Clélia Merloni,
fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus
O Papa Francisco reconheceu um
milagre atribuído à intercessão da madre Clélia Merloni (1861-1930) na cura de
um médico em Ribeirão Preto (SP) em 1951.
A notícia foi divulgada pelo site
oficial de notícias do Vaticano após uma audiência do pontífice com o cardeal
Angelo Amato, da Congregação das Causas dos Santos, em 26 de janeiro.
O decreto deve ajudar no processo
de beatificação da madre, italiana fundadora do Instituto das Apóstolas do
Sagrado Coração de Jesus, com representações no Brasil. A causa foi aberta pela
Santa Sé em 1988. A expectativa é de que o processo seja concluído ainda este
ano.
Papa Francisco
reconheceu milagre em Ribeirão Preto atribuído à madre Clélia Merlonia em 1951
Segundo informações do Vatican
News, a intercessão ajudou na cura do médico Pedro Ângelo de Oliveira Filho,
que sofria da síndrome de Landry-Guillain-Barré, doença que paralisa os
músculos do corpo.
Depois de um diagnóstico sem
esperanças em relação ao paciente, em uma época com menos recursos médicos, em
20 de março de 1951 a irmã Adelinha Alvez Barbosa, de Ribeirão Preto, ofereceu
orações, sob a intercessão da madre.
Além disso, colocou na água
ingerida pelo médico o fio de um tecido, material que teria sido extraído de um
hábito usado pela madre italiana.
De acordo com os relatos
registrados pela igreja católica, assim que bebeu a água, com dificuldade, o
paciente parou de salivar e começou aos poucos a se recuperar.
Nos dias seguintes, o médico
voltou a andar, sem nenhuma sequela. Oliveira Filho morreu 35 anos depois, mas
em decorrência de uma parada cardíaca, em setembro de 1986.
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