Delegacia de Pedra Branca
segue investigando o caso
A polícia descarta a
possibilidade de homem ter dado bebida alcoólica e drogas para a criança de
seis anos, segundo o conselheiro tutelar do município, Pedro Guilherme.
A menina está internada no
Hospital Waldemar de Alcântara e seu quadro clínico é estável, mas não sofre
risco de morte.
“Há duas testemunhas oculares que
afirmam que não foi ele (suspeito) quem deu. Teve um relato um litro de cachaça
que estava acessível em um bar e, por brincadeira, ela tomou”, declarou Pedro
Guilherme. A criança está internada no hospital acompanhada pela mãe e irmã.
O conselheiro Pedro Guilherme
ainda acrescenta que a mãe da menina já tem histórico de acompanhamento pelo
órgão por maus tratos contra os filhos, por ingerir bebidas alcoólicas na
frente de crianças. A proprietária do estabelecimento também vai ser
investigada pela Polícia Civil por conta da possibilidade de haver drogas no
local.
Em nota, a Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) alega que a suspeita é de que a
criança tenha tido uma overdose de cocaína. A pasta acrescentou que a
investigação do caso está sob responsabilidade da delegacia municipal de Pedra
Branca.
De acordo com o delegado que está
à frente do caso, Lucas Ximenes, o depoimento dos familiares é controverso e,
por esse motivo, outras pessoas serão ouvidas. Os detalhes sobre as informações
não foram divulgadas para não atrapalhar a investigação. O inquérito policial
do crime vai ser enviado à justiça.
O CASO - Uma menina de seis anos
foi encaminhada desacordada para o Hospital Waldermar de Alcântara com suspeita
de coma alcoólico e de consumo de drogas. A vítima mora no município de Pedra
Branca, mas foi atendida na cidade de Quixadá.
O delegado responsável pelo caso,
Lucas Ximenes, informou que a garota havia dado entrada no hospital municipal
São Sebastião. Ao ter conhecimento do caso, uma equipe da polícia foi ao local
e ouviu o médico, que informou sobre o estado grave de saúde da criança.
“Nós fomos ao local do fato,
possivelmente, e lá, junto do Conselho Tutelar e da Guarda Municipal, nós
conduzimos o suspeito para a delegacia. É um mendigo, um andarilho que vive
bêbado pela cidade. Inclusive, ele estava bêbado no momento da abordagem. Nós
continuamos as investigações, e as testemunhas oculares foram enfáticas ao
afirmar que o suspeito não tinha ministrado nem droga nem álcool para a menor”,
explicou o delegado.
Ainda conforme com o titular, a
criança estava desacordada em estado grave quando saiu do município. O
responsável pelo crime pode sofrer pena de 2 a 4 de prisão mais multa.
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