Na madrugada da última quarta-feira
(28), Adão José de Sousa, de 43 anos, foi condenado a 100 anos e 8 meses de
prisão em regime fechado acusado de ser o mentor do estupro coletivo de quatro
adolescentes em maio de 2015, em Castelo do Piauí.
No julgamento, que aconteceu a
portas fechadas, o réu negou envolvimento no crime. No entanto, o tribunal do
júri, formado por cinco mulheres e dois homens, entendeu que Adão de Sousa teve
participação no estupro e orientou a ação dos quatro adolescentes também
envolvidos no crime.
Adão foi denunciado pelo
Ministério Público por porte ilegal de arma, estupro qualificado, homicídio
qualificado, tentativa de homicídio, corrupção de menores e associação
criminosa.
Crime - Em maio de 2015, quatro
adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, foram agredidas, estupradas e
arremessadas do alto de um morro de cerca de 10 metros de altura, na cidade de
Castelo do Piauí. Uma das vítimas morreu no hospital 10 dias após o crime.
Além de Adão Silva, quatro
adolescentes foram apontados como autores do crime. Os menores envolvidos foram
condenados a cumprir três anos de internação como medida socioeducativa.
Dois meses após o crime, um dos
adolescentes condenados foi morto dentro do alojamento do Centro Educacional
Masculino para adolescentes infratores. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
foi morto a socos e pontapés pelos outros adolescentes envolvidos no estupro. O
assassinato teria sido motivado por vingança, pois o adolescente morto ajudou
nas investigações do estupro coletivo.
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