Caso está sendo
investigado pela Delegacia Sede de Peruíbe
Um atirador do Exército foi detido
no último sábado (24), em Peruíbe, litoral de São Paulo, após ser apontado como
autor do estupro de um menino de 11 anos. O crime teria acontecido há pouco
mais de uma semana, mas o suspeito só foi identificado e preso depois de ser
visto pelos pais do menor circulando de moto pela cidade.
O acusado, de 19 anos, atirador
do Exército, incorporado ao Tiro de Guerra 02/90 de Peruíbe, negou o crime, mas
foi reconhecido pela vítima. A Polícia Civil requisitou exame pericial para
confirmar se houve abuso. Por não ter havido flagrante, o suspeito foi
liberado. A polícia aguarda o laudo da perícia para eventual pedido de prisão.
Denúncia - De acordo com a
denúncia, o menino foi abordado pelo suspeito quando voltava para casa, após
uma aula de educação física no Ginásio de Esportes do município. O atirador o
levou para um matagal onde aconteceu o abuso. O militar teria torcido o braço
do garoto e depois o abandonou no local.
Ao chegar em casa, o menino
passou mal e foi levado para o pronto-socorro da cidade, onde teria sido
constatado o abuso. O garoto descreveu para os pais as características físicas
do suspeito, bem como da moto e da mochila que ele usava.
No sábado, o casal avistou uma
pessoa com as mesmas características e acionou a polícia. Agentes de trânsito
localizaram a moto e entraram em contato com a Polícia Militar. O suspeito foi
detido, na delegacia, ele negou o crime, mas foi indiciado em inquérito como
suspeito de estupro.
A Divisão de Relações com a Mídia
do Exército Brasileiro informou que vai acompanhar a investigação da Polícia
Civil e as decisões da justiça para decidir o futuro do atirador do Tiro de
Guerra. A identidade do suspeito não foi divulgada. Conforme a polícia, até a
tarde deste domingo (25), ele não tinha constituído advogado para acompanhar a
investigação.
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