A atividade de
Inteligência é uma das ferramentas da atividade privativa da Polícia Civil de
investigar
A Polícia Civil do Ceará sofreu
mais um ato de desprestígio junto à atual gestão da Secretaria da Segurança
Pública. Os integrantes da instituição ficaram de fora da convocação para a
realização de um Curso de Inteligência que deverá ser realizado numa parceria da
SSPDS com o Ministério Público Estadual (MPE).
O secretário da Segurança,
delegado federal André Costa, não deu explicações para o fato. Na lista dos
servidores da pasta convocados para a primeira turma do curso só figuram
integrantes da Polícia Militar.
O ato causou mais um mal-estar e
constrangimento entre delegados, escrivães e inspetores, já que são eles os
responsáveis pelo trabalho de investigação criminal, atividade privativa da
Polícia Judiciária conforme o que prevê a Constituição Federal no seu artigo
144, que trata das atribuições das forças da Segurança Pública.
O trabalho de Inteligência é a
base para o esclarecimento de crimes, desarticulação de grupos ou organizações
criminosas como quadrilhas ou facções ligadas ao narcotráfico, contrabando,
sequestros e outras atividades ilícitas.
São demandas da Segurança Pública cujas atividades são privativas da
Polícia Judiciária, no caro dos estados, as polícias civis.
Desprestígio - Policiais civis
têm denunciado constantemente o desprestígio da instituição junto ao governo do
estado. Mais de 80 delegacias do Interior permanecem sem plantões nos fins de
semanas ou feriados por conta da falta de efetivo. Já a Inteligência, vem sendo
esvaziada, trazendo sérios prejuízos para o combate ao avanço da criminalidade
no estado.
Confira o documento
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