Ceará possui quase um milhão e
duzentas mil crianças e adolescentes vivendo em situação de pobreza, ou seja,
com menos da metade de um salário mínimo. O levantamento foi divulgado nesta
terça-feira (24), pela Fundação Abrinq, com indicadores sociais relacionados à
infância e adolescência no Brasil.
Os índices relacionados ao Ceará
mostram que 61% das pessoas com faixa etária entre 0 e 14 anos vivem em situação
domiciliar de pobreza, o que significa que, de cada cinco crianças, três vivem
nessas condições. Daquele total, há ainda aquelas crianças e adolescentes que
se encontram na faixa da pobreza extrema. São mais de 560 mil meninas e meninos
com menos de 1/4 de um salário mínimo para sobreviver.
Os números referem-se ao ano de
2015, quando o salário mínimo federal correspondia a R$ 788,00. O Norte e o
Nordeste são as regiões com piores índices, onde, 54% das crianças e 60%,
respectivamente, não têm condições suficientes para se manterem de forma
adequada.
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