quarta-feira, 25 de abril de 2018

CRIME ORGANIZADO - Polícia caça nos Inhamuns bandidos cearenses que eliminaram chefões do PCC

Carlenito Maltas e Renato Mota são caçados pela Polícia cearense em Mombaça

A Polícia Civil do Ceará,  juntamente com organismos de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), caça na Região dos Inhamuns,  no interior cearense dois bandidos apontados como envolvidos na morte dos traficantes paulistas “Gegê do Mangue” e “Paca”, chefões da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), assassinados em fevereiro passado, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Os suspeitos são naturais de Mombaça e estariam escondidos naquela região, em fazendas de familiares e com armas de grosso calibre, como fuzis, submetralhadoras e pistolas.
Os dois suspeitos cearenses foram identificados como Carlenito Pereira Maltas, 39 anos e Renato Oliveira Mota, 27. As investigações apontaram que eles teriam praticado o crime juntamente com o traficante Wagner Ferreira, conhecido por “Cabelo Duro”, que foi assassinado em São Paulo uma semana depois da morte de Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue” e Fabiano Alves de Souza, o “Paca”.  Carlenito seria o bandido cearense que trouxe para o Ceará um “braço” do PCC para a prática de assaltos a bancos, ataques a carros-fortes, roubo de cargas e sequestros.
De acordo com a Polícia do Ceará, Carlenito e Renato foram vistos em companhia do grupo de traficantes que veio de São Paulo com a missão específica de eliminar “Gegê do Mangue” e “Paca” por ordem do segundo homem na hierarquia do PCC, o narcotraficante Gilberto Aparecido dos Santos, o “Fuminho”, braço-direito do “número um” da organização criminosa, Marcos William Herbas Camacho, o “Marcola”.

Mataram - Na data da morte de “Paca” e Gegê do Mangue”, em  16 de fevereiro, os dois bandidos cearenses levaram os comparsas paulistas ao encontro das vítimas para um suposto voo panorâmico em um helicóptero pertencente a outro membro do PCC, o piloto Felipe Ramos Morais.
Carlenito e “Cabelo Duro” participaram diretamente da execução sumária dos dois traficantes, em uma mata na reserva indígena Lagoa da Encantada, em Aquiraz.  “Gegê do Mangue” e “Paca” caíram numa emboscada e acabaram eliminados a tiros. Os criminosos ainda tentaram queimar os corpos, mas uma chuva impediu que os cadáveres fossem completamente carbonizados.

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