O pastor evangélico de 52 anos
que foi preso, na última sexta-feira (13), no bairro do Ibura, na Zona Sul do
Recife, se aproveitava dos encontros dominicais e da evangelização de crianças
para estuprar as vítimas. Os detalhes da prisão foram divulgados, nesta segunda
(16), pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). De
acordo com a DPCA, o homem levava as crianças para participar de atividades na
praia e na piscina. Como elas eram pequenas e possuiam baixa estatura, ele
entrava com as meninas na água e cometia os atos libidinosos enquanto as
abraçava.
Ele era pastor há 20 anos e
liderava a Igreja Pentecostal Shalon. Ele teria estuprado, pelo menos sete
crianças com idades entre 7 e 13 anos. Com uma das vítimas, o homem praticou
sexo oral. Todas as crianças foram ouvidas por meio de uma escuta especializada
e deram depoimentos semelhantes. “Foi uma situação de muita tristeza, de
covardia e barbaridade. Ele usava as crianças para satisfazer sua lascívia. Ele
era um abusador serial. Precisamos proteger as crianças, que ficam com sequelas
durante muito tempo”.
Segundo a DPCA, são quatro
inquéritos – um deles engloba quatro crianças que são netas da esposa dele. Os
outros três inquéritos envolvem denúncias de outras três crianças que alegam
ter sido abusadas pelo homem. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não
atesta conjunção carnal, mas ainda assim se configura estupro de vulnerável.
O pastor está preso
preventivamente por estupro de vulnerável no Centro de Observação e Triagem
(Cotel), em Abreu e Lima.
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