Piloto preso em SP já
havia sido detido em operação da Polícia Federal no ES
A Polícia Civil prendeu nesta
quarta-feira (25) o piloto Rogério Almeida Antunes, 41, em uma ação que
resultou na apreensão de um helicóptero utilizado pela facção criminosa PCC
(Primeiro Comando da Capital) para transportar drogas na cidade de Arujá, na
Grande São Paulo.
Rogério já havia sido preso em
2013, no Espírito Santo, com um helicóptero carregado com mais de 400 quilos de
cocaína e havia sido condenado em dezembro deste ano a 10 anos de prisão, mas
com o direito de recorrer em liberdade.
Além de Rogério, foram presos
também seu irmão Leonardo Almeida Antunes e outros dois homens. Segundo a
Polícia Civil eles serão indiciados por associação ao tráfico de drogas e
organização criminosa.
Helicóptero usado pelo PCC - De acordo com a Seccional de São
Bernardo do Campo, um helicóptero do Primeiro Comando da Capital (PCC) também
foi localizado em Arujá, onde ocorreram a prisão dos quatro homens.
Segundo investigações da Polícia
Civil, a mesma aeronave apreendida nesta quarta-feira também era usada para
transportar as drogas para o Paraguai e outros Estados do Brasil e teria sido
usada na morte de Gegê do Mangue — dois helicópteros participaram da ação.
O trabalho da polícia começou
antes da execução do Gegê, quando iniciaram buscas pelos hangares da região de
São Paulo e região metropolitana atrás de veículos usados para tráfico do PCC.
Após a morte de Gegê, a aeronave sumiu e só foi localizada hoje.
Segundo a Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac), a aeronave, um helicóptero modelo Esquilo de prefixo
PP-MAU, avaliado em cerca de R$ 2,5 milhões de reais, está com o certificado de
voo válido e está registrada em nome de uma pessoa física com residência em um
apartamento no bairro de Vila Formosa, na zona leste de São Paulo.
No início da noite, a aeronave
foi levada para o aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, onde
passou por uma perícia em que foram encontrados vestígios de cocaína no
interior da aeronave.
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