Prefeito de Bariri
foi expulso do partido após suspeita de estupro
O prefeito em exercício de
Bariri, Paulo Henrique Barros de Araújo, preso no último sábado (21) sob
suspeita de violência sexual contra uma menina de oito anos, já foi investigado
pelo abuso de outras duas crianças.
No início de 2017, Araújo era chefe
de executivo do município. O parlamentar teria abordado duas crianças, de 11 e
12 anos. Na tentativa de enganá-las, ele teria oferecido sorvete, mas as vítimas
correram.
Na época, foi aberto inquérito
policial para investigar o caso, mas foi fechado por falta de provas. No
entanto, o caso pode ser reaberto com o novo escândalo.
O suspeito exerceu o cargo de
prefeito porque o ex-prefeito e o vice da cidade foram barrados na Lei da Ficha
Limpa após as eleições de 2016, nas quais se sagraram vencedores. Ele é o
presidente da Câmara Municipal de Bariri.
Prisão - A Justiça decretou a prisão preventiva de Araújo após
agentes da Polícia Militar o encontrarem tentando se esconder no meio do mato.
Ele havia raptado a vítima e se dirigido a uma área de mata, onde seu carro
ficou preso em um buraco, segundo informou a Polícia Militar.
A criança fugiu e conseguiu pedir
socorro. Bariri tem 35 mil habitantes e fica a 300 quilômetros da capital
paulista. A investigação é conduzida pela Central de Polícia Judiciária, em
Bauru, próxima do município.
PSDB - Araújo foi afastado do cargo após a prisão e também expulso
do partido que faz parte, o PSDB. Em nota, a sigla informou que "expulsou
sumariamente" o prefeito e que "se solidariza à família da vítima e
espera que o caso seja esclarecido e o culpado severamente punido".
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