ESTUDANTES fecharam a
Avenida Washington Soares em protesto
O número de mulheres assassinadas
no Ceará em 2018 é três vezes maior que o ano anterior. Nos primeiros 100 dias
deste ano (até 10), 149 pessoas do gênero feminino foram vítimas de homicídio.
Um significativo aumento
comparando-se com os 50 casos registrados no mesmo período em 2017. E esses
números alarmantes não param de crescer. A morte da estudante de Direito
Cecília Moura na última quinta-feira, 12, foi mais uma nessas estatísticas.
Sem falar do aumento de 73% entre
2016 e 2017, quando o número de casos de mulheres assassinadas passou de 210
para 364. Esses aumentos se dão em um contexto de segurança pública no Ceará
que atinge recordes de homicídios (5.133 em 2017 e mais 1.400 apenas neste ano)
e fortalecimento das facções criminosas. Tais organizações têm um óbvio peso
significativo no aumento de assassinatos.
O que não significa dizer que
todas as mortes estejam ligadas à disputas de facções. Como no caso da própria
morte de Cecília, na qual a Polícia Civil trabalha como principal linha de
investigação homicídio por tentativa de roubo (latrocínio).
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