Os dois homens foram
mortos dentro deste veículo, no Planalto Ayrton Senna
O assassinato do humorista
cearense Francisco Fonseca Neto, 60, o
“Fonsequinha”, é mais um crime decorrente da guerra entre as facções criminosas
que dominam o estado. O artista, que também ganhava a vida como motorista do
aplicativo Uber, foi morto a tiros no final da tarde desta quarta-feira (2) no
momento em que bandidos de uma facção atiravam no passageiro que era conduzido
pelo humorista. Os dois morreram dentro do automóvel.
Robson Borges da Silva Filho, 24
anos, era integrante de uma facção criminosa que atua no Distrito de Pajuçara,
em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e estava ameaçado de morte pelos inimigos da
quadrilha rival. Por conta das ameaças, mudou-se para Fortaleza, indo morar no
Planalto Ayrton Senna, onde o crime aconteceu.
Na tarde desta quarta-feira,
Robson decidiu ir visitar a mãe, na Pajuçara, e pediu um carro do aplicativo
Uber para ir até Maracanaú. No entanto, não desconfiava que estava sendo
vigiado pelos inimigos. Após embarcar no veículo, o Pálio Weekend preto de
placas NUR-9504, dirigido pelo humorista, Robson foi seguido e quando o carro
chegou ao cruzamento das ruas Planaltina e Joaquim dos Anjos os criminosos
emparelharam a motocicleta e começaram a disparar os tiros de pistola.
Humorista
Fonsequinha, ex-TV Jangadeiro, mais uma vítima da violência no Ceará
Morte no carro - Atingidos pelos
tiros disparados à curta distância, os dois homens que ocupavam o carro tiveram
morte imediata. Os criminosos fugiram rapidamente. Uma equipe do Samu ainda foi
chamada ao local, mas logo os socorristas constataram os óbitos. Logo, as
vítimas foram identificadas.
Robson Borges da Silva Filho já
tinha histórico criminal. Respondia pelos crimes de homicídio, roubo e tráfico
de drogas.
O humorista “Fonsequinha” ficou
conhecido por participação em programas de variedades nas TVs Diário e
Jangadeiro. Também animava festas particulares e, ultimamente, complementava
sua renda familiar como motorista do aplicativo Uber.
A DHPP já iniciou as
investigações, mas até agora, nenhum suspeito foi detido.
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