quarta-feira, 30 de maio de 2018

PM que matou bandido em São Paulo vai se filiar ao PR para disputar eleições

A cabo da Polícia Militar Kátia Sastre vai se filiar ao PR para ser candidata à deputada federal nas eleições deste ano. Ela ficou nacionalmente conhecida após reagir a um assalto e matar um bandido, em 13 de maio, em frente à escola onde estudam suas filhas em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo.
"Ela vai se filiar, mas como é militar da ativa, só poderá se filiar na convenção". Kátia está em Brasília e se encontrou com lideranças do PR.
No PR, a avaliação é de que a PM pode receber até 500 mil votos, o que ajudará a puxar outros parlamentares, ajudando o partido a obter uma grande bancada na Câmara. Ela se juntaria a Tiririca, que, apesar de dizer que não deve disputar, é tratado como candidato à reeleição nas eleições deste ano.

Regras - De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as regras para filiação de militares são diferentes. Militares da ativa com mais de 10 anos de serviço e que não tenham cargo no alto comando da corporação só podem se filiar oficialmente após serem "escolhidos" em convenção partidária.
Segundo a Justiça Eleitoral, somente a partir da convenção, é que o militar é considerado filiado ao partido. A partir daí, deve comunicar à autoridade a qual é subordinado para passar à condição de agregado. Se for eleito, é transferido para a inatividade.
Se contar com menos de 10 anos de serviço, após escolhido em convenção, também será transferido para a inatividade. Em ambas as situações, o militar não precisa, assim, respeitar a regra geral de um ano de filiado a uma legenda antes do pleito.

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