Os policiais do Cotar
e do Roca encontraram uma mini fortaleza na localidade de Canidezinho
Equipes do Comando Tático Rural
(Cotar) e do Ronda Ostensiva com Cães (Roca) prenderam nesta segunda-feira (14)
seis suspeitos de integrarem uma organização criminosa montada na zona rural de
Ibicuitinga. Durante a operação, um dos suspeitos, o sétimo, identificado como
Flávio Nobre Carneiro, 38 anos, morreu ao tentar enfrentar os policiais dos
grupamentos especializados da Polícia Militar do Ceará.
O confronto ocorreu na localidade
de Canindezinho, distante 20Km da sede deste Município. Ao chegarem ao local
para darem cumprimento a Mandados de Busca e de Prisão os policiais ficaram
surpresos com a estrutura criada pela “Quadrilha do Allan“. Eles mantinham
inclusive um sofisticado sistema de
videomonitoramento em uma mini fortaleza montada naquela comunidade. Todos os
equipamentos foram apreendidos. Juntamente com os suspeitos foram apresentados
na delegacia da Polícia Civil em Morada Nova.
Ainda segundo informações do
Cotar, em poder do grupo criminoso foram apreendidas seis armas de fogo e dois
automóveis e uma motocicleta, roubados. A quadrilha, apontada como
especializada em roubos de veículos e tráfico de drogas, também estava
extorquindo os moradores da comunidade rural, alegando tratar-se de um serviço
de segurança.
Armas de fogo e
carros foram apreendidos em poder na quadrilha na zona rural de Ibicuitinga
Alguns integrantes da quadrilha
são envolvidos em roubos de bancos e ataques a carros-fortes. Um deles,
Francisco Allan Nobre Sampaio, 33 anos, preso na operação, é o líder do
bando. Também é considerado mentor de
uma série de crimes de pistolagem na região. Os comparsas presos são Adairton
Maciel Sampaio, 51, Francisco Edson se Sousa Lima, 36, Diego Wallisson de Sousa
Damasceno, 26, Elton Jaguaribe da Silva, 19, e ainda um adolescente de 15 anos
de idade.
A Polícia ainda informou que
Allan Sampaio e Adairton Sampaio, primos, constam com antecedentes criminais.
Ambos respondem por cinco homicídios cada um, além de várias prisões por porte
ilegal de arma de fogo, receptação e formação de quadrilha. O comparsa morto,
Flávio Carneiro, havia sido indiciado por dois homicídios, crimes de receptação
e estelionato.
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