Posto de combustível em Puerto
Suarez, na Bolívia, fronteira com Corumbá, em Mato Grosso do Sul, está
recebendo grande número de brasileiros para abastecerem seus veículos
Sem combustível no Brasil, por
conta da greve dos caminhoneiros, os moradores das cidades de Mato Grosso do
Sul que fazem fronteira com o Paraguai e a Bolívia estão atravessando para os
países vizinhos para abastecerem seus veículos.
Em Ponta Porã, por exemplo, que
faz fronteira com o Paraguai, normalmente os moradores já atravessam a linha
divisória [na prática somente uma avenida] para abastecer na cidade paraguaia
de Pedro Juan Caballero.
O principal atrativo é o preço,
R$ 3,20 para o litro da gasolina, além da proximidade e da facilidade de cruzar
a fronteira.
Posto em Pedro Juan Caballero, no
Paraguai, na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, teve o movimento
duplicado desde quarta-feira em razão da greve dos caminhoneiros e
desabastecimento no Brasil
Segundo os postos de combustíveis
da cidade paraguaia, o país não corre risco de enfrentar desabastecimento de
combustíveis, porque eles são fornecidos pela Venezuela e pela Argentina.
A direção de um estabelecimento
que fica próximo a Avenida que separa Ponta Porã, no Brasil, de Pedro Juan
Caballero, no Paraguai, diz que desde quarta-feira o movimento dobrou, fazendo
com que os carregamentos de combustível que chegavam a cada dois dias, passassem
a ser dois ou três por dia.
Já em Corumbá, na fronteira com a
Bolívia, motoristas brasileiros desde quinta-feira fazem fila nos postos
bolivianos para abastecerem seus veículos. Nesta sexta, o número de carros era
tão grande que a fila saiu do estabelecimento e chegava até a rodovia que liga
os dois países.
Ao contrário do Paraguai, onde os
brasileiros pagam um preço menor pelos combustíveis, na Bolívia, eles tem de
desembolsar o valor internacional. Para a gasolina, isso representa R$ 4,32 o
litro e para o diesel, R$ 4,44.
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