sexta-feira, 25 de maio de 2018

Sem combustível - Moradores de MS vão ao Paraguai e à Bolívia para abastecer os carros

Posto de combustível em Puerto Suarez, na Bolívia, fronteira com Corumbá, em Mato Grosso do Sul, está recebendo grande número de brasileiros para abastecerem seus veículos (Foto: Reprodução/TV Morena)
Posto de combustível em Puerto Suarez, na Bolívia, fronteira com Corumbá, em Mato Grosso do Sul, está recebendo grande número de brasileiros para abastecerem seus veículos

Sem combustível no Brasil, por conta da greve dos caminhoneiros, os moradores das cidades de Mato Grosso do Sul que fazem fronteira com o Paraguai e a Bolívia estão atravessando para os países vizinhos para abastecerem seus veículos.
Em Ponta Porã, por exemplo, que faz fronteira com o Paraguai, normalmente os moradores já atravessam a linha divisória [na prática somente uma avenida] para abastecer na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.
O principal atrativo é o preço, R$ 3,20 para o litro da gasolina, além da proximidade e da facilidade de cruzar a fronteira.

Posto em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, teve o movimento duplicado desde quarta-feira em razão da greve dos caminhoneiros  e desabastecimento no Brasil (Foto: Reprodução/TV Morena)
Posto em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, teve o movimento duplicado desde quarta-feira em razão da greve dos caminhoneiros e desabastecimento no Brasil

Segundo os postos de combustíveis da cidade paraguaia, o país não corre risco de enfrentar desabastecimento de combustíveis, porque eles são fornecidos pela Venezuela e pela Argentina.
A direção de um estabelecimento que fica próximo a Avenida que separa Ponta Porã, no Brasil, de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, diz que desde quarta-feira o movimento dobrou, fazendo com que os carregamentos de combustível que chegavam a cada dois dias, passassem a ser dois ou três por dia.
Já em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, motoristas brasileiros desde quinta-feira fazem fila nos postos bolivianos para abastecerem seus veículos. Nesta sexta, o número de carros era tão grande que a fila saiu do estabelecimento e chegava até a rodovia que liga os dois países.
Ao contrário do Paraguai, onde os brasileiros pagam um preço menor pelos combustíveis, na Bolívia, eles tem de desembolsar o valor internacional. Para a gasolina, isso representa R$ 4,32 o litro e para o diesel, R$ 4,44.

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