A Polícia Militar agiu rápido e
evitou a morte de um homem, levado por um grupo armado em Caucaia, Região
Metropolitana de Fortaleza. Os agentes de segurança flagraram o grupo
trafegando em uma rua no bairro Pici e impediram que os suspeitos seguissem
para executar a vítima, sequestrada pouco tempo antes. Os policiais ainda
conseguiram prender um suspeito e apreenderam espingarda, munições, balaclava,
coletes, distintivos da PM e um carro com queixa de roubo.
De acordo com investigação
policial, o grupo criminoso formado por quatro integrantes escolheu uma vítima
aleatoriamente para executá-la, por achar que ela pertenceria a uma organização
criminosa atuante no bairro Cigana, na Caucaia. Ao trafegarem pelas ruas do
bairro do município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o bando avistou
a vítima próxima a um bar e se apresentaram como supostos agentes de segurança.
A vítima atendeu ao pedido e entrou no carro onde os criminosos estavam. Ainda
de acordo com informações levantadas pelas equipes policiais, os infratores
estavam armados e usavam balaclava quando abordaram a vítima.
Depois de raptarem o homem, os
infratores saíram em um Chevrolet Onix, branco, cruzando bairros de Fortaleza
com a vítima sob ameaça de morte. Quando eles passavam pela Rua Timbaúba, o
bando se deparou com policiais militares em motocicletas, abandonaram o carro e
se dividiram em fuga. José Adilson dos Anjos Silva (34), com passagem por roubo
e receptação, foi abordado pela composição do Controle de Distúrbios Civis
(CDC), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), e não resistiu ao comando
de parada. Durante a fuga, o suspeito jogou uma espingarda calibre 12
municiada, que foi apreendida pelos militares.
Dentro do veículo apreendido, os
policiais encontraram mais seis munições de calibre 12, dois coletes balísticos
completos, uma balaclava e cinco distintivos da Polícia Militar. Todo o
material foi apreendido e apresentado na Delegacia Metropolitana de Caucaia.
Adilson foi autuado em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo,
receptação, falsa identidade, por integrar organização criminosa e por
sequestro. A Polícia Civil mantém as investigações para identificar os demais
suspeitos que conseguiram fugir e apura a motivação do crime.
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